sábado, 1 de dezembro de 2007
RETRATO
terça-feira, 20 de novembro de 2007
BOM
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
MEU PAI ETERNO
Ele fazia guerra sem nenhum motivo, apenas para colocar ordem e paz no ambiente.
Ele lutava a cada respiração, para manter muitos com vida.
Ele nunca hesitou, nunca tremeu, nunca foi covarde, nem fraco...
Só uma vez eu vi que um problema era maior que ele, e calava seu sorriso:
quando o vi à beira da morte;
mesmo assim me enganei.
Ele morreu sorrindo, deixou lições, exemplos e pessoas transformadas.
Ele é meu pai. Meu pai eterno. O Eterno Juvenal.
sábado, 8 de setembro de 2007
AO SETE DE SETEMBRO
Aqui,
mil coisas pra dizer que dá raivas, que dá nos nervos.
Tem varejo pra varejar, brifar, redundar, aceitar, apresentar, reprovar, receber reprovação e tocar.
Tem um Eu absurdamente inquieto com essa coisa de comunicar em papel, em festa e em marketing.
Quero mais é que deixe de ser regra falar de poesia quando se é inteligentemente capaz de falar da indigência da palavra e do mundo, da rima e da coisa - das coisas que alucinam de alguma forma, alguma forma de sentimento.
Quero mais é que se desprenda de mim essa vontade de ser Da propaganda, de pertencer a uma divisão equivocada de artropologistiados, de ideísticos inconformados com a mesma indigência de argumentos,
Do mundo.
Quero mais é que ontem não exista mais. E que, Independência seja fato e não relato de livro e argumento inteligente de porco e soco-social e argumento, de novo, anal. Porque é vento, e fedor, é um Puuum ditatório e hipócrita, esse dizer País.
Ah, quero mais é mandar o Papa tomar no cu sem que me enxerguem uma camiseta vermelha dizendo que Sou revoltado. Quero mais é que você se foda no dia Da independência informal, que não existe/existiu.
Quero mais é que o Brasil se despatriotize e tome no cu relevante da consciência de que a melhor forma está na forma como se pensa, e não, como se diz... Como diz o Malcon: "nada a ver pra comentar uma coisa dessas, vou é cagar e assobiar."
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
ASSA-SSINA DA POESIA
sem pudor,
sem ódio e sem saber.
Eu traio a gramática como quem não enxerga,
como quem não se importa,
como quem não sabe se comportar.
Eu traio sem ódio?
É mentira!
Fujo do tédio,
da época,
da seda,
da merda de ser gramatical.
Eu maltrato a gramática.
Fujo dela, piso, sou descauteloso e maldoso com ela.
Eu bato, eu faço e fato - é não gostar, mas eu gosto e não tenho respeito.
Sou infiel com a gramática.
Cafetão da palavra.
O "outro" da estética.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
HORA DE VIR-E-VER
Disse e bateu a porta num pulo de assustar,
e veio,
e foi e de novo,
disse que era hora de viver.
A sombra foi-se com a porta fechada,
o corpo foi com a chama apagada.
A hora de viver deu-se em segundo tempo de estar,
eu me plantei em três sinônimos de sentir, e estou.
Assim todos estão vivos no antônimo da verdade.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
AMOR & ARTE
vírgula no desespero
reticências na alegria
exclamação na atitude
interrogação na explicação
dois pontos no pensamento
ponto final na poesia
Ah
e o amor
não tem pontuação
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
UM POEMA PRA SANTINHA
Caldo de feijão, café, suco de maracujá, suco de você, Abyzz no rádio – e tu, nos meus pensamentos. Uma ordem pra Santinha! Tenta aí do seu jeito brincar de casinha com uma esperança. Tenta aí como pode, lembrar que penso em alguma coisa que não seja eu e você como pessoa, como gente. Pensa na gente, pensa, Santinha que não me tem.
Hoje tentei não ser sofisticado com meus argumentos. Só queria, assim, Santinha... Dizer, sei lá...
Cheguei, abri o Illustrator, carreguei a pistola, deixei o relógio sem marca sobre a mesa, chaves, carteira... Abri o MSN e dei de encontro com uma solidão pagã. Santinha, tenho uma coisa pra te contar, além, muito além do que você sabe e imagina que eu poderia falar... (que eu poderia sentir ou fazer). Imprevisível é minha vontade. Vontade santinha.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
GONGELA ESTE MOMENTO DE PA[I]Z
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
QUALQUER COISA EU VOU ALÍ E MORRO
(Inspirado numa Canção de Ninar)
O NADAADECLARAR DE RAIMUNDO VEREADOR
(E pessoas ainda comem porcos.)
A BOLA É PRETA MAS NÃO É PRO SEU BICO, JOÃO.
De quem é a bola preta?
Crasso, Crássico, Português, Ignorês, Mestradês e eu sem pesquisa: a bola é de João, mas não é o João do texto. É outro João.
(Obrigado, Marcos Bagno.)
JÁ FUI ALUNO
O que será que vou encontrar por lá hoje? Após um ano sem. Bah! Gente feia, parece limpa, ótimos livros, gente burra, alunos-ótimos-profissionais e professores inexperientes. Ah, mas tem humano bom e sabido por lá. Os que andam calados no corredor. São feios, de óculos, camiseta sempre previsível e sapatos estranhos.
MIGUEL DA VIDA
Miguel de violão e saco,
toca na rua.
Passa burguês,
passa malandro,
passa saia rodada,
passa cachorro,
passa gravata.
Miguel e o saco,
tremendo de moedas e frio,
medo-não, frio e esperança,
empregado do tempo sem cobrança do tempo,
sem cobrança da esperança.
Miguel sozinho,
só abraça o violão,
só exibe seus feios dentes e sua graça,
graça de violeiro,
graça de gente.
Fim do dia e é dia pra Miguel,
troca o saco por chapéu e lá vai cavalgando na lembrança.
Noite, frio, Miguel e o tempo, o tempo de criança:
violão, chapéu, noite, frio, moeda, vento, lembrança, cobrança...
Mas Miguel tinha família.
domingo, 5 de agosto de 2007
NÃOLERESTABOSTA!
Camila cala-boca que assim não flui! Engüia minha idéia, bufe minha lógica mas não desfaça-ele minha teoria de nada. Café e espada, navalha e toada. Merda. Bem que ela avisou. Vai confiar em mim, vai. Cortei-te-ei-te com minha na-valha alguma coisa, te fe-di com a bufa dela e te matei com minha idéia. Durma sem pensar.
ADELINA LEVOU MEU OVO
Pai foi alí comprar o doce sem sal de veia, mas vem ver ainda se me vê, e Adelina, anja, some com teu cavalo do lado alado, ao lado do meu ovo de pato [pato = masculino de pata] - corre pra bem longe da árvore e do meu pensa-mento canino oval e malicioso. Ei, Adê, te passa sem me deixar, me deixa sem passar e vai sem ir que te quero aqui sem nada. Só tu. Adelina do meu sonho de ontem.
SE É QUE ISSO NAVALHA ALGUMA COISA
Escrever o (que) que não me vem? O (que) que você tem aí lingüistico e fá-tico - tico e taque do mouse fim da linha da lembrança do risco cursor fisco-com a idéia? Bom dia, sem vontade de ser.
FILOSOFIA SEM RECEITA E SEM BEIRA
pêlo
de rato
apelo de sapo
pra
vassoura
sôa abstrato
o
som
do prato
caco
chão
corte
mão
não
sangra em vão
o sapo
eu
mato
o rato
eu
e
você
na cozinha
do nosso sonho.
sábado, 4 de agosto de 2007
PENA DA VIDA
uma pedra pra me encostar
uma pena pra escrever
no chão
a beleza da pedra
sem pena
de mim.
sábado, 28 de julho de 2007
TEMPO
sexta-feira, 27 de julho de 2007
TAPIOCA DE CAVIAR
Quem é Arnaldo?
Gisele tem um carro.
Quem é Gisele?
Zeca mora na Barra.
Zeca mora no Barro.
Todos são famosos.
Todos são anônimos.
E tudo vira bosta!
quarta-feira, 25 de julho de 2007
POETA NÃO TEM LÁGRIMAS
sábado, 16 de junho de 2007
AO EU LÍRICO
quarta-feira, 13 de junho de 2007
O CANDELABRO DO POEMA. O FOGO DA VIDA.
Um candelabro sem vela, ou vela à mesa crua sem luz, ou luz, segundo e inconstante, como eu vivendo o que sou, e clareando o que posso ser, escurecendo o que devo, desdizendo e contrariando os princípios, derrubando os candelabros de velas acesas e mesas cobertas, botando fogo na minha perspectiva de morte, e na vida de quem quer ser vela acesa.
O que sou?: ora vela, ora candelabro, ora cru e inconstante, ora vela apagada, acesa... Ora mesa, ora nada... Fim do começo! Sigo a estrada. Vela, mesa, candelabro, nada! Apenas medo de fogo na minha casa.
terça-feira, 29 de maio de 2007
TEM QUE HAVER UM TÍTULO?
Quem disse que este texto tem que ter título, fim ou assunto principal? Tem nada! O Jornalistazinho que eu li agora há pouco segue um milhão e duas regras de gramática, estética, lingüística, o diabo, e, contudo não me fez piscar choroso diante dos seus dramas, contos e Vidas Burras, como no poema em que esculacho os poetas. Tá bom, vou dizer o intuito e o assunto principal deste texto. Eu me rendo! Este texto é um apanhado de pensamentos idiotas, talvez inteligentemente patéticos, mas desprovido temporariamente de preconceitos, o que não é o caso do jornalista que li há quase vinte e nove minutos. Bem, aproveitando a ocasião e oportunidade que me foi dada... (Nossa, que político isso!) Venho através desta... Putz! tem coisa mais ridícula no mundo do que iniciar uma carta oficial dessa forma? Tem sim... Tem coisa muito mais ridícula, uma delas eu estar aqui criticando quem ainda não se tocou de que “esta” já é ESTA por natureza. Entendeu? Deixa pra lá, então.
terça-feira, 10 de abril de 2007
O ATAQUE CARDÍACO DO SOLTADO SEM CABEÇA
segunda-feira, 2 de abril de 2007
SE ISSO SE CHAMASSE AMOR
É corrosiva tua voz em tempos de felicidade: vento-fogo que aquece e rasga, quebra e queima a fortaleza dos sonhos impossíveis, da frieza das nossas almas. Corrosivo teu sorriso à noite, nas lindas noites de desgraça, em que tu me cercas, com fome, e não me come, por que sei fugir de amores bandidos em fugas de cárceres-d’alma. Corrosivo teus passos brandos, finos couros resistentes das solas dos teus passos, que pisa, pisa... e acaba o caminho sem rastro, sem fim... Corrói-me dizer coisas, me corrói calar agora, é corrosivo e perigoso nesta hora, quando o amor vai acabando por segundos, e décadas a fundo voltam a existir... a sombra acaba, o cuspe seca, a vida vai, e não há mais nada a se corroer...
Imagem: StockPhotos Brasil®
sábado, 31 de março de 2007
TODO HOMEM É UM POUCO PUTA
sexta-feira, 30 de março de 2007
MEDO DAS LUZES
O ABORTO DO FETO ESPERANÇA
Nasce! E morre a cada minuto uma esperança de anos atrás. Uma busca à coragem fugitiva é feita periodicamente nos intervalos de banho de sol, onde a chuva cai com a força da última tempestade. Nasce! E morre a cada minuto uma esperança baldia, mundana, covarde! Um achar de coragem se resume a um simples ato de covardia, sem armas... Sem esperança. Nasce! E é destruída a cada minuto uma esperança de se ter amanhã uma esperança de se ter uma esperança - ousar até uma lembrança de viver uma esperança na calma da ausência da covardia... Cansei em falar disso...
Tenório Cavalcanti®, Copyright 2007. Todos os direitos reservados.
PARADOXO DA SOMA DOS VALORES DO SENTIR
quinta-feira, 29 de março de 2007
JABOR, SEJA BEM VINDO À MINHA HUMILDE SALA DE VISITAS.
- Sente-se, o chão está limpo, querido profeta. O Kissuke é de uva, o gelo acabou, mas como a sua mesa vai ser o chão, o suco vai ficar bem friozinho assim como o seu bumbum. Arnaldo, sempre quis te perguntar algumas coisas, mas no JN só você fala! Então, diga-me se não foi gentileza trazer-lhe aqui amarrado, apenas para ouvir? Ah, um dia você disse ao vivo que é preciso ser ouvinte, ter paciência e escutar o que as pessoas têm a dizer. Não quero falar de Amor, Sexo ou Poesia, mas nosso papo vai ser bem poético, cheio de amor, mas, por favor, nada de perversões sentimentais/sexuais, tipo aquelas do seu livro que confundi com o CD da Rita Lee.
O recado é curto. Diga-me uma coisa, cara... Como você consegue ser tão inteligente, dinâmico, crítico, sarcástico (gosto disso) e só amarrar o bode no toco do seu quintal? Que coisa feia Arnaldinho... Dá próxima vez que abrir sua boca escovada com Oral-B para criticar, argumentar e opinar sobre a situação no País ou qualquer outro tema social lembre-se que nem todos que estão te vendo - são Público do Jornal Parcial, digo, Jornal Nacional. Gente que não se conforma com política-por-tabela também assiste, e você, por mais que se mostre inconformado e cheio de boas intenções, tudo se resume a uma frase: Arnaldo é um político em eterno discurso pré-eleição! Mas ninguém vai votar em você, porque você não quer ser eleito, porque assim, você seria apenas mais um lá e saberia que outro Arnaldo puxaria o seu saco, mesmo que camufladamente. [‘Pornopolítica’]. Isso é ruim, para quem é tudo: presidente, papa, técnico de futebol, pastor, o diabo!
CASA DOS POETAS
Drummond quieto em sua mesa branca, resolve ir até a varanda de ceroulas, Não fumar um cigarro, mas, no meio do caminho tinha uma pedra, ele tropeçou e caiu sorrindo, nisto, Gregório de Matos, que fumava um mato estranho, deu pausa para rir também, sozinho na cozinha. Oswald Andrade no banheiro, nem sei fazendo o quê, também cantava bem alto, atrapalhando o pensamento de Fernando Pessoa e Alberto Caeiro que compunham um samba, “partido alto”. E o dia amanhece, mais um dia acabou, outros virão e acabarão e nada de poesia. Não surgiu, não surge, não há! Só Tenório Cavalcanti, o vizinho, conseguiu fazer um poema.
quarta-feira, 28 de março de 2007
RESPOSTA À Shakespeare ATRAVÉS DE PENSAMENTOS.
Ah, Shakespeare... Sei lá cara...
Minha intenção é dividir a poesia da minha felicidade com o tanto de poesia do olhar sóbrio-embriagado-de-amor dela... E juntos, fazermos um grande e belo poema, de luar, de brisa, de cheiro, de paixão, de aventura! Aventura daquelas que prende a respiração (estilo o poema de Caeiro.) Assim... Aventura só de cair na real e ver que estamos juntos no lugar mais simples do mundo... Simples depois que acorda, porque passa o clima, mas o encanto não se quebra. Ah! também queria dar amor para ela, tipo presente besta do dia-a-dia, dose de amorzinho, sabe? (estilo o poema do mineiro). Mas não atitude simulada de amor, amor de momentinho, amor de cheirinho, amor-de-amorzinho... Não! É Amor, acima de quase tudo, amor. Aquele amor, assim... (estilo o poema daquela Apresentadora de TV). Eu falei QUASE porque tem que haver fé, querença-bem-de-tá-pertinho... Ah... Então é TUDO mesmo, porque tudo juntim é amor, mesmo! Amor, mas amor assim... Tipo o poema que vou escrever junto com Ela, porque desses amores, nunca vi, Ela nunca viu, nunca se viu em Poema algum.
A HORA
móveis novos e piso xadrez
-
▼
2007
(36)
-
►
agosto
(16)
- ASSA-SSINA DA POESIA
- HORA DE VIR-E-VER
- AMOR & ARTE
- UM POEMA PRA SANTINHA
- GONGELA ESTE MOMENTO DE PA[I]Z
- O PROBLEMA DE EJACULAÇÃO PRECOCE DO MARIDO DE ZEFINHA
- QUALQUER COISA EU VOU ALÍ E MORRO
- O NADAADECLARAR DE RAIMUNDO VEREADOR
- A BOLA É PRETA MAS NÃO É PRO SEU BICO, JOÃO.
- JÁ FUI ALUNO
- MIGUEL DA VIDA
- NÃOLERESTABOSTA!
- ADELINA LEVOU MEU OVO
- SE É QUE ISSO NAVALHA ALGUMA COISA
- FILOSOFIA SEM RECEITA E SEM BEIRA
- PENA DA VIDA
-
►
agosto
(16)