quarta-feira, 25 de julho de 2007
POETA NÃO TEM LÁGRIMAS
A caneta do poeta está derretendo, corroendo o papel da vida, está aos poucos apagando o que escreve com as contradições do que esta vivendo. A mão que passa a tinta é a mesma que enxuga as lágrimas. E o poema seca com a tinta, mas a verdade está no choro que não cessa. Contradiz a mão, o movimento... Um pingo cai na folha, outro se vai no vento dizer ao mundo que o poeta existe, nessa folha e no choro do seu contentamento.
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Um comentário:
A caneta do poeta é seu próprio corpo.
A tinta é a sua alma.
Logo, a lágrima é quase um milagre.
Fácil viver entrelinhas.
Difícil viver sem elas.
www.espiralada.blog.com
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