segunda-feira, 22 de junho de 2009

O MENINO E A PIPA


Cala, cala a voz do vento.
Seu andar, cala, cala a voz
dos demais passos.
Passa, passa dor, passa
lamento.
Passa, passa dor,
passa o senhor,
o pássaro e os papéis ao vento.
Sobe, sobe vida com a pipa.
Sobe menino, para vida, na calda da pipa.

(Foto e texto: Tenório Cavalcanti).

domingo, 21 de junho de 2009

DOMINGO SOLITÁRIO DE REFLEXÕES

A vida é uma caixinha de cervejas.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

SEM VERGONHA NA ALMA

Eu vi o PSV nascer.
Mas olha que linda criança!
Eu vi um Sem-Vergonha criar
Naquilo, uma grande esperança.

Virgens da publicidade!
Aqueles não eram normais...
Alguns fazendo apenas arte,
Outros, sacadas fenomenais!

Assim se formou uma aliança:
Sem-vergonhas, amigos de bar.
PSV hoje é uma grande criança
E não para de crescer nunca mais!

Pê ésse vê, pê ésse vê!
Tome senvergonhice,
Senvergonhice faz crescer!

Pê ésse vê, pê ésse vê!
O TOP hoje sou eu,
Amanhã pode ser você!

Pê ésse vê, pê ésse vê!
Tarados por boas pastas,
Quem faz sua pasta é você!

terça-feira, 16 de junho de 2009

HOJE RESOLVI FALAR DE MIM

Não gosto de ser taxado. Odeio rótulos. Não gosto de ser dali, ser daqui, gostar só disso ou daquilo. Odeio isso. Fujo disso. Sou diverso. Vivo a diversidade. Nas pessoas, nos lugares. Gosto de transformar tudo em pensamento. Até pensamento. Não vejo nada como é porque o que é não é. Sou inseguro sim. Porque tenho aos pés um mundo inseguro de pessoas inseguras que não me seguram. O mundo não consegue me segurar. Tenho medo de poucas coisas na vida. Não fixo raízes, mas não sei estar só. Sou um paradoxo. Sou e não sou. Mas antes de tentar ser, eu sou. Assim me faço ser. Não gosto de parecer tentante. Gosto de já ser. Odeio parecer. Sou confuso. Intenso. Amo pessoas. Amo explorar. Manipular. Favorecer-me. Mas acima disso está: COLABORAR. AGREGAR. SOMAR. Isso é uma tentativa de me definir.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

HOJE, DIA 12 DE JUNHO.

Alô.

Amor?

Alô.

Oi.

Diga.

Hum?

Tudo bem?

Tá, né? Mas falta você.

Hum... Que lindo.

Tá aqui o presente.

Hum...

Mas é surpresa!

Quer tentar adivinhar?

Nem vou tentar.

Tenta, amor. Tenta.

Uma caixinha de música?

Tá frio.

Um chaveiro das Meninas Superpoderosas?

Vixe. Longe!

Ah, desisto.

Amor...

Oi?

Já te ligo, tá?

Vai pra onde?

Fazer outra ligação.

Xiii, pra quem?

Adivinha.

Hum...

Nem vou tentar.

Tá.

Já volto.

AMEAÇA DE MORTE

Se o amor ameaçar tua inteligência, mate-o em legítima defesa.

QUALQUER COISA

Se você está na fase do "qualquer coisa", faça qualquer coisa pra sair dela.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

NOVIDADE

Novidade!

Novidade.

Novidade…

Novidade:

Novidade?

LONGE DE SER DISTANTE

A distância é indiscutível, coisa-verbo que não se discute nem se transforma em adjetivo. É distante! É distante? Se seu prisma assim condena. Se sua falta de coragem te envenena, tudo é longe, tudo é sim, distante.

A distância é estância de pensamentos. É aquele argumento de balança, para mais e para menos.
Menos dor de sofrer por estar longe, mais dor de saber que não está perto. Distância é deserto. É certo e errado.

A distância é indiscutível, coisa-verbo que não se discute nem se transforma em adjetivo.

É distante? Levante da cadeira. Olhe pela janela, jaula ou buraco de fechadura. Você vai ver que a distância é uma escultura - ali parada e distante da distância que se pode e se quer enxergar.

Um poema que começa com Distância termina ficando muito próximo do que não se quer falar.

ADOR

A dor.
A dor está lá.
Ela não vem.
A gente vai buscar.

A gente vai lá buscar.
Com a força da saudade.
Com o engano da liberdade.
A gente vai lá buscar.

A dor não existe por ela.
A gente cria.
Espalha.
Deixa se espalhar.

A dor é ausência de amor.
É amor por amor.
É dor sem pudor.

A dor?
Está lá!
Assim como o amor.
É só cutucar que dói.

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