terça-feira, 29 de maio de 2007

TEM QUE HAVER UM TÍTULO?

[Salve ó terra!...] Em casa, moribundo, ouvindo Nirvana e lendo um jornalista burro e seus textos doentes de desfato e desmato de inteligência humanamente compreensível. Estou apenas descansando na Cidadezinha, dias antes da ‘viagem’. Não vou morrer, vou viajar para o Sul, se é que a ‘oração’ foi meio conversa de suicida. Aqui, um milhão seiscentos e vinte e nove mil pensamentos desastrosos por segundo, fora os que vão para o purgatório só em pensar em serem pensados. Li num artigo que, se eu ficar nessa rotina mórbida regada à boa música, coca-cola e pipoca por mais quarenta e oito horas eu vou desenlouquecer e isso para mim seria o fim de mim. Ah... Rotina, pensamentos, Sul, Nirvana, Texto Ruim, Cidadezinha, Coca-Cola... Meu deus! Em um segundo consegui me estressar, tá vendo? Não é o simples fato de estar aqui preso numa constância doentia de tique-taques, não. Longe de ser este o motivo principal da alteração nervosa. Vou mudar de parágrafo e de assunto.
Quem disse que este texto tem que ter título, fim ou assunto principal? Tem nada! O Jornalistazinho que eu li agora há pouco segue um milhão e duas regras de gramática, estética, lingüística, o diabo, e, contudo não me fez piscar choroso diante dos seus dramas, contos e Vidas Burras, como no poema em que esculacho os poetas. Tá bom, vou dizer o intuito e o assunto principal deste texto. Eu me rendo! Este texto é um apanhado de pensamentos idiotas, talvez inteligentemente patéticos, mas desprovido temporariamente de preconceitos, o que não é o caso do jornalista que li há quase vinte e nove minutos. Bem, aproveitando a ocasião e oportunidade que me foi dada... (Nossa, que político isso!) Venho através desta... Putz! tem coisa mais ridícula no mundo do que iniciar uma carta oficial dessa forma? Tem sim... Tem coisa muito mais ridícula, uma delas eu estar aqui criticando quem ainda não se tocou de que “esta” já é ESTA por natureza. Entendeu? Deixa pra lá, então.

2 comentários:

lesadopelogolpe disse...

Gostei pacas do texto e mais ainda do título.

Me fez lembrar que o grande desafio dos redatores é criar um anúncio que não precise de título.
E me fez lembrar que sem um título muito d.a. trava na hora de diagramar.

E ainda me senti em meio a rebeldias que fazer a gente buscar sair do lugar-comum.
Nem que isso seja só uma recaída ante o comodismo que muitaz vezes nos cerca.

Passarei mais vezes para acompanhar suas divagações.

Esteja certo disso.

Abs!

Natacha disse...

Para mim, isso foi um desabafo libertinário-literário de quem pde usar a língua do jeito que quiser e sabe disso.

Mas, ao mesmo tempo, sabe que a maioria ainda não sabe usar seus ouvidos. No caso da leitura, olhos.

Muito bom, sejamos livres, mesmo que tentem nos prender. Estas algemas não são nossas.

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