quarta-feira, 13 de junho de 2007

O CANDELABRO DO POEMA. O FOGO DA VIDA.

O candelabro e a sombra, sem vestes na ponta da mesa, sem luz clareando o escuro, sem vela esquentando este minuto. Sou eu assim quando olho para mim, quando sumo com medo do escuro do interior da minha alma, das verdades, das visões, dos sentimentos.

Um candelabro sem vela, ou vela à mesa crua sem luz, ou luz, segundo e inconstante, como eu vivendo o que sou, e clareando o que posso ser, escurecendo o que devo, desdizendo e contrariando os princípios, derrubando os candelabros de velas acesas e mesas cobertas, botando fogo na minha perspectiva de morte, e na vida de quem quer ser vela acesa.

O que sou?: ora vela, ora candelabro, ora cru e inconstante, ora vela apagada, acesa... Ora mesa, ora nada... Fim do começo! Sigo a estrada. Vela, mesa, candelabro, nada! Apenas medo de fogo na minha casa.

2 comentários:

Luciana Ferraz disse...

Adoreiiiii
muito mesmo!!!
lindo!
beijooo :*

Unknown disse...

A realidade de outra forma.
Ficou ótimo.Da maneira que escreveu.

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