Eu traio a gramática,
sem pudor,
sem ódio e sem saber.
Eu traio a gramática como quem não enxerga,
como quem não se importa,
como quem não sabe se comportar.
Eu traio sem ódio?
É mentira!
Fujo do tédio,
da época,
da seda,
da merda de ser gramatical.
Eu maltrato a gramática.
Fujo dela, piso, sou descauteloso e maldoso com ela.
Eu bato, eu faço e fato - é não gostar, mas eu gosto e não tenho respeito.
Sou infiel com a gramática.
Cafetão da palavra.
O "outro" da estética.
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
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